O olhar da Terapia Ocupacional
O objetivo da terapia ocupacional é a visibilidade do fazer e fazer por si, construção de um eixo ordenador, suporte para a situação de ruptura ou fissura provocada pela doença, é a possibilidade de uma ressignificação da história particular e subjetiva vivida por cada um no acontecimento.
O desafio da terapia ocupacional é proporcionar consistentemente uma referência pela qual o paciente possa transformar um espaço estagnado, patológico, em um espaço de crescimento criativo, enquanto ajeita vivências desestruturadas e encontra maneiras de combinar o conhecido com o desconhecido.
O olhar da terapia ocupacional está voltado para a organização ou desorganização dos fazeres cotidianos do sujeito, pensando nesses fazeres sempre permeados de significados pelo contexto e pela história social. (Takatori, 2003.Pág 195)
Não é a preparação de nada, não é laboratório no sentido do faz de conta, é nele mesmo ato, real,social, produtivo, atual.
Nem simples repetição de um passado, nem role-playing que só tem sentido se referido a uma ação futura. ((Maximimo,1995).
Quando o brincar não é possível, o trabalho clínico é justamente o de trazer aquele que é incapaz de brincar para um estado no qual essa capacidade possa ser encontrada.
Brincar é poder suportar a precariedade do interjogo entre uma subjetividade e sua exterioridade.
Tentaremos olhar um grupo que vai sendo construído, produzido a cada instante. Grupo que vai sendo tecido e se tecendo. Pessoas constituindo um grupo e o grupo que vai sendo constituído internamente, forjando uma representação de grupalidade. E neste processo de tecedura do grupo, nesta trama, qual seria o lugar do terapeuta.
Ás vezes tecelão que tenta dar alguns nós introduzir outras cores, às vezes um pedaço introduzir outras cores, às um pedaço de fio. O setting sendo o próprio tear aquilo que suporta, que estrutura a trama, da as margens. Mas o sentido do terapêutico (O que se deseja), é que se forje a possibilidade destes fios serem desejantes por si mesmos, como uma trama encontrada que se faça a si mesma, com combinações inusitadas.Neste sentido, o grupo não é preparação de nada, não é laboratório no sentido do faz de conta, é nele mesmo ato, real, social, produtivo, atual. Nem simples repetição de um passado, nem role-playing que só tem sentido se referido a uma ação futura. (Maximimo, 1995).
Processo de avaliação em Inter Consulta:
1. Diagnóstico de pedido - relação do paciente com o ambiente
2- Diagnóstico Situacional
3- Diagnóstico psicodinâmico do paciente
4- Diagnóstico Psiquiátrico do paciente
A terapia ocupacional objetiva a diminuição do stresse e funciona como elemento integrador e funciona como elemento integrador tanto para o paciente e seus familiares, bem como para a equipe de saúde. Esta avaliação contextual se apresenta como um recurso capaz de analisar, orientar e conduzir intervenções e ações introdutórias e promotoras de mudanças em contextos desfavoráveis para todos os agentes envolvidos no processo. (Tedesco.Pág 193)
A doença serve para lembrar de que temos corpo, de que podemos morrer. O sentimento de uma pessoa que de repente, vê-se gravemente enferma, é de que, a partir de seu próprio corpo deixou de ser dona de si.
Não é a morte, e sim morrer que se teme, com o medo da dor, do desfiguramento, da mutilação, da falta de ar, além do medo do isolamento e do abandono. (Botega, 2002)
Comentários
Postar um comentário